Vou lavar minha alma nas águas que correm dos teus olhos
Como numa noite sem luar,
quero esconder-me no escuro da tua solidão
E quando já caído, buscares um apoio para se levantar,
te oferecerei minhas mãos vazias de carinhos
que você mesmo esvaziou...
E quando a carência de afeto se transpor aos teus olhos,
ouvirás no silêncio de minhas palavras...
Tarde demais pra nós dois !
Num momento qualquer, um lugar qualquer, um tempo passado...No trabalho...Ano de 2002
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença