É preciso que exista vida
Pra depois os corpos se lamentarem em terra
Com disfarces em seus rostos metidos
 
Por entre os dedos, talvez se veja os olhos
Como nunca se podia ver realmente
No tempo de cegueira em que vivemos
 
Perguntas, repostas transviadas
Seriam pretextos meus
 
Ah! Se pudéssemos apenas esquecer um pouco das intrigas
Ao mesmo tempo seriamos normais
Como uma cabeça vazia na sua própria existência finita.
 
Brevemente cedida por aqueles que não saberiam como tê-las.

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Kleber Barbosa
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