
Enquanto o que é real, enfim passa,
e tudo, por mais que se faça,
ao seu próprio tempo, fenece,
tudo o que é feito e artificial
e falso, se torna imortal,
passa o tempo e permanece.
A minha alegria é completa,
sou arlequim, sou poeta,
e canto uma bela canção,
que exalta ao amor e à alegria,
cheia de rima, e vazia,
repleta de falsa emoção.
Feito falsos brilhantes,
rubis ou diamantes,
ou outra qualquer pedra fria,
sigo num mundo fantástico,
espalhando flores de plástico
e jóias de bijouteria...
BRUNO
“As flores de Plástico não morrem”
(Titãs)
BRUNO
© Todos os direitos reservados
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