Carta à Poetisa Verônica Miyake ( A Língua dos Anjos)

Carta à Poetisa Verônica Miyake ( A Língua dos Anjos)

 Eu queria me desculpar com você e, através de você, com todos os poetas do Site, todas as vezes que eu fiz versos nos comentários dos poemas. Não que eu achasse que as poesias precisassem de complemento (isso nunca), nem a pretesto de réplica. Ocorre que há muito, escrever tem sido a única coisa que me mantém lúcido. Mas, ultimamente, nem isso eu tenho conseguido fazer. A única forma de me conectar com a poesia é através das poesias de vocês... e a poesia brota em mim....
Eu não sei se você acredita em anjos. Também não sei se você acredita que alguns anjos não têm asas, nem cabelos loiros cacheados, como o querubim da foto lá em cima. As vezes, os anjos somos nós mesmos, enviados por Deus, em socorro daqueles que precisam. A gente ora, Ele envia o auxílio... existe todo o tipo de anjos, até mesmo anjos que não acreditam nEle, mas Ele os envia assim mesmo.
Eu orei e supliquei tanto, que Ele me enviou uma legião de anjos. Anjos que falam em rimas. E essa (a poesia), a língua dos anjos que ele me enviou.
E me enviou todo o tipo de anjo: Tem o anjo Isa (doce e suave como um anjo deve ser), o anjo Vinícius (um anjo amigo e zangado) o anjo Botacini (que não acredita que é anjo, mas é), o anjo Ronaldo (um baita anjo: denso, tenso, firme como a rocha), o anjo Verônica (constante, perseverante, como um rio... você é um rio), o anjo Eloisa (um anjo triste), o anjo Nair (que toca harpa por partitura), o anjo Hinah (decidido, mas complexo). Enfim... se eu for nominar todos, a carta não tem mais fim.
 
Importante mesmo é saber que, ainda que eu falasse a língua dos anjos (a poesia), sem o carinho e a generosidade de vocês, eu não seria nada!  

E Hinah, você continua me devendo um texto...
Serve uma lista de compras.
BRUNO
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