Luz que LUZIA

num espaço delimitado

num mundo desvairado

numa corrida tresloucada.

O tempo passou

e foi curto

pareceu como um segundo

e não conseguimos fazer tudo!

Deixamos de falar palavras bonitas,

foram xingos desaforados.

Não fizemos gestos suaves,

mas sim safanões desajeitados.

E nossos passos

foram cambaleantes

numa "metamoforse ambulante"!

E você se foi

tornou-se energia!

Foi pra outro espaço desconhecido?

E nós?

Ficaremos aqui tentando remar "contra a maré".

E mesmo sabendo disto tudo

continuaremos nossos passos tortuosos.

Sem abraços,

sem carinhos,

em empurrões incorrigíveis

numa humanidade feito "burra",

egoísta.

Tentantdo achar o caminho de volta,

num sonho interminável!

(À minha amiga Luzia- 21/09/2002)

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