Criticar é uma coisa tão banal!


Apontar erros alheios é tão fácil,


Mas para alguns não é normal.


 


A mania de julgar comportamento


É uma atitude sem ética nenhuma.


Quem o faz carece de discernimento.


 


Como posso me arvorar juiz quando sou réu,


Sou réu sim porque não sou a perfeição


E quando eu morrer,  não irei para o céu.


 


Sou passível à mentira, a trair, a invejar,


E já me peguei fazendo pequeninos erros


O que me leva a imaginar que maiores eu poderia praticar.


 


Tenho que ser juiz sim, de mim mesmo!


Policiando meu comportamento e atitude


Para não me por vivendo a vida esmo.


 


Muito longe estou da perfeição


Sou um ignorante da verdade


Para ver no meu semelhante, incorreção!


 


Dita os homens um código de conduta


A ser seguidos por toda sociedade,


Mas será que ele resume a justiça impoluta?

Quem pode atirar a primeira pedra? Alguém dizer que pode, não é um justo, um justo não diria por sapiência. Não seria ético e a ética é não se arvorar juiz diante do Supremo. Quem é feito da mesma massa, passível aos mesmos erros, não pode prejulgar ao seu igual sem que julgue a si primeiro.

Querendo aprender viver.