O poetastro assenta, com papel na mão
Da indumentária suja ele tira uma pena
Com um odre de vinho junto ao lampião
Preenche o vazio com seu novo poema
 
Frases belas, sem significado
Palavras ao vento ele lança amiúde
 Abre o seu vinho o poetastro calado
Ansiando triste por um ataúde
 
O estalar da rolha solta a inspiração
Aduba a mente infértil, torna o peito cálido
Palavras simples, mas cheias e emoção
Escreve o poeta pela vida ávido
 
O odre esvai-se paulatinamente
Inflamando a paixão, iluminando o caminho
O poetastro, corcel errante
O cavaleiro, o odre de vinho
 
 
 
 
 
 

faelsad
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