Vermelho,

porque é a cor do Amor

e do sangue que o meu coração derrama

Com ele vai tudo o que me vai na alma

Incluindo a dor do meu ardor

Ardem os meus nervos

Esquecem-se os meus medos

Nervosamente caminho

Ao lado do meu destino

Faz calor quando está frio

Mas eu não sinto o impossível

Aquele que tu fazes parecer possível

 

Longe ao lado, quase colado

A um anjo alado, iluminado

Mas longe do seu olhar, longe do seu lugar

Perto da ignorância,

A que não conheci na Infância.

 

Longe da sua fúria e imperfeição,

Do que mexe com a minha razão

Não mais nem menos importante, não

Do que a beleza que aperta o meu coração.

 

É um sem fim

Faz-me sentir assim

Dia não, dia sim

 

Parte carmim para (marfim)

Com o tempo.

Perde-se com o tempo.