Ao longo da História, o espírito humano tem desprendido muita energia na tarefa de descobrir qual é o princípio único que rege a vida no universo. E nem sempre foi bem sucedido. Todavia, esse princípio existe e, embora dificilmente se revele na sabedoria consciente, ele é um bem compartilhado pela Mente Coletiva da espécie humana.
Esse princípio, os cientistas procuram identificá-lo no infinitamente pequeno, estudando o comportamento das mais ínfimas partículas da matéria atômica; os espiritualistas o perseguem nas relações mais complexas que a nossa mente estabelece com o mundo das realidades sutis, ou seja, o mundo espiritual. Mesmo trilhando caminhos diversos, há um ponto onde ambos se encontram e descobrem que estão falando das mesmas coisas e que suas divergências são frutos de um desencontro de sintonia.
A humanidade tem um “Espírito” único, que se revela na sua origem comum. Por isso, suas crenças, temores, esperanças e desejos são os mesmos em todos os lugares e tempos. Pois tudo tem origem nos mesmos arquétipos.
Usando os espiritualistas como ponto de partida, este pensamento procura revelar a sabedoria que existe por trás da vasta simbologia que a mente humana utiliza para representar esses conteúdos inconscientes, que muitas vezes não podem ser codificados para a sabedoria comum por falta de uma sintonia adequada. No entanto, essa sabedoria constitui um maravilhoso Tesouro Arcano, que uma vez revelado, enriquece o espírito humano com um bem cujo preço não pode ser medido.
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