MEU AMOR
O meu amor,
é a indução prisioneira,
de uma ínfima possibilidade.
Rastilho correndo pelos abstratos
muros; do rude cerco
das intenções e
do inesperado
corte fundo.
O meu amor, é assim assim,
fica, ficou . . . tornou-se:
vil, solerte, perecível.
Pálida superfície virada
pro lado não polido,
de um vaso
que partiu-se.
Um caco !
O meu amor . . . é
desordem terrena:
incrédula asa, algo do mundo
que não se interpõe a nada.
Alheio que é, aos beijos
e aconchegos de todos os amantes.
Desce aos porões em voo rasante
e ressurge nas nuvens,
da mais alta estratosfera.
Meu amor é isso,
na alta ou na baixa;
uma procura a cata de nossos
partidos e perdidos corações . . . amor !
Mas agora, como redescobrir
e resgata-los ( corações ) ?
Exatos à deriva !!!!!!!!!!!
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