
Os versos nos retêm dentro dos nossos enredos.
O gesto de uma mão invisível nos cumprimenta.
É o nosso pensamento nos servindo na leveza do vento,
Acariciando a vida que nos dá um sentido.
No entanto, nem sequer sabemos andar sobre quimeras.
Pensamentos voláteis golpeiam nossas almas sem pestanejar.
Que fazer então com esses versos oníricos e fugazes,
Que teimam em embriagar-se de encanto e de dor?
São os dogmas utópicos que dão uma reflexão inacabada.
Do pensar podemos sentir o amor que por poesia aconteceu,
Enquanto os nossos versos se revelam como veneno lúdico.
Quando sofremos nos permitimos através das escolhas,
Porque somos sádicos inconscientemente e relutamos
Na felicidade consciente da graça do amor.
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