Insanidade

Crio-a complexa, escrevo-a simples
A pergunta não cala: quem a entende?
É tola, ingênua, insã, difícil?
É nexa, alguém me disse.
De tudo o que se fala
É sonhadora, é doente
Uma despedida tênue
Mais um coração órfão, dócil.
Ludibriei razões afomentadas de justiça
Bel prazer
Um perfeito enterro de imundícias
Doutos erros fatídicos
Um punhal fiel e fatal
Pra quê?
Podia ter sido lírios
Podia ter sido
Só você.


 


Dayvis Nascimento

Dayvis Nascimento
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