Sai colibri... Deixa-me em paz.
Já sugou todo meu néctar nessa vida
Não vês que estou mórbida, abatida?
Não te penaliza meu sofrimento?
 
 
Minhas pétalas já caíram.
Meu caule arcado quase beija o chão
Deixa-me com a minha solidão...
Sai colibri... Eu imploro!
 
 
Não me perturbe mais pássaro faminto
Voe para outros jardins afora
Eis que está chegando minha hora

 
Adeus colibri... Adeus!
 
  
 

Rosalva
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