O Mensageiro de Órion

O Mensageiro de Órion

Só sabe o quanto o sangue gela na veia, quem já esteve no meio de coisa muito feia
Patrício Franco

Logo ao chegar e pisar à Terra,
Após pelo Universo em sua longa jornada,
O filho de Órion de expressão admirada,
Diante da visão que diante si se encerra,
Ficou deveras de mente abismada,
Contemplativo diante tanta beleza
Que havia no Universo.

Coisas da poetisa Mamãe Natureza,
Que sabe muito bem o valor significativo,
De um poema aonde é ainda mais que vivo,
A separação de parágrafos únicos do verso!

Riu até!

E seguiu em frente,
Ao encontro da civilização
Mas, antes bebeu grandes doses de fé,
Pois pouco ainda havia no meio daquela gente,
Que valorizavam mais pura e simplesmente a sensação,
O Poder...
Ingenuidade de com toda ciencia alguma coisa saber;
Pouco importando “ser ou não ser”...

Tinha que neles acender a chama da Razão,
Pois todos acham ou pensam que tem razão
Visto ser justo esta na Terra sua missão!

Agora... tem que se encontrar
E mais que isto, se reencontrar,
E poder por fim à Órion retornar!

Por isto deve ter cuidado
Ao se achar mais um deus sagrado,
Quando a luz da sua mente acender
Pois isto é coisa que um dia,
Lentamente e nada de toque de magia,
A Humanidade também naturalmente irá reaprender.

Como num remoto passado distante de um dia,
Muito mais que além da História e da Antropologia,
E do início da busca da alma através da Psicologia...
Resultado de toda análise do pensar através da Filosofia.


Trilha Sonora do Poema: 009 sound system - With A Spirit
http://youtu.be/fRObr6mbUyE