COMO UMA BRASA ADORMECIDA
Como uma brasa adormecida, um amor,
Soprada pelo vento de uma lembrança...
Fugaz, momentânea logo, logo alcança...
E a brasa vira fogo que queima, causa dor.
E incendeia nossa alma de uma paixão
Vivida, mas não esquecida num passado!
E o nosso sossego é então demudado,
Pelo cruel prazer de sentir que o coração...
Continua sofrido, mas feliz e apaixonado.
Como pode, perguntas : ser feliz e triste?
Pois se és triste, a Felicidade não existe?
Eu te respondo assim feliz e amargurado:
Cada lembrar curto do nosso Amor passado...
Vale toda Vida no meu coração apaixonado!
2013/09/08-Pedro Paulo da Gama Bentes
Pedro Paulo da Gama Bentes
© Todos os direitos reservados
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