As madrugadas vazias...
Essas madrugadas solitárias e vazias...
Velhas e inseparáveis companheiras, a tanto, tão intimas.
As longas horas em que o silêncio é absoluto e absurdo.
Observo impotente o lento progresso dos ponteiros do relógio.
Seu avanço relutante se recusa a permitir que o tempo passe, me negando o beneficio do amanhecer... só aumenta a minha solidão.
O tempo não passa;
A vida não passa;
A tristeza não passa!

BRUNO
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