Entre flores podres, corações envenenados e cérebros enfeitados.

 É desleixo, é negligente, é imprudente, é um fato eminente é,

Um ato indecente, costume crescente.
O meu reinvento não é seu grande desenvolvimento
Que atrasa que simula que
Afasta o orgânico e aumenta a conduta
Que desfruta da justiça de mãos dadas à injustiça
O exibicionismo, o fanatismo, o egoísmo,
A falsidade a ingenuidade, a vaidade.
Num amplo cenário vil
Num estado programado dizer o que sentiu
Diferente querer o amor e se apegar ao abominável
Diferente sentir o temor e não encarar a verdade insuportável
As horas transcendem, o milagre já feito virou costume,
E a ambição sempre ver a falta de deus
Dizer que não existe, a desculpa,
O diabo que se desfaça de anjo desfruta
Enquanto os corpos cedem
As flores apodrecem em meios corações envenenados
 E cérebros enfeitados 

Daniel Moraes
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