Há tempos - ainda não vividos - saindo dos recantos,
Um deslumbre insaciável salivado de desejo ao abraçar os céus...
As diversas paixões pela mesma pessoa amada é o amor,
E assim amamos despretensiosamente sem tantas repetições.
No percurso das nossas passagens, sabemos que iremos seguir.
O medo é apenas a falta da coragem de amar o que brota,
Assim enfrentamos os defeitos e acordamos com eles sem saber
Que no fundo não existe profundidade porque já amamos de verdade.
Os enganos e privilégios compõem a arte de vedar os logradouros infortúnios,
Que são inerentes ao discernimento perpétuo dos nossos universos.
Assim abraçamos o vento, quando de fato estamos nos abraçando.
A diversidade que nos embaraça é simplória na única eternidade: a mudança.
Assim recuamos na trajetória pela ausência da palavra,
E na ternura do gesto, atropelamos de olhos fechados o nosso fado.
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