Aos poucos, mas persistentes amigos que me acompanham:
Peço humildes desculpas se às vezes meus versos têm um ar menos sério, mas sou um poeta e, vez em quando, preciso escrever algo que se pareça com algo, que seja bonito ou alegre. 
Nem eu, posso ser triste o tempo todo.
Certa vez, uma amiga descreveu minha poesia como triste, bela e rude...
De fato, meus versos beiram o vulgar, bem sei.  Isso por que, se vou falar de amor, tenho de falar do meu amor.
Arrebatado, desinibido e vulgar, meu amor é assim.
E, embora deseje  ser suave, meu amor ferve nas veias, queima na pele e esmaga o peito.
Meu amor é!!!
Por que, mesmo eu: frívolo, fútil e desumano ser,
Amo!!!
E amo de um amor escondido, negado, disfarçado, esquecido... mas, verdadeiro.
Que, mesmo amordaçado, às vezes grita!
Mesmo acorrentado, às vezes foge!
Mesmo morto, às vezes me mata!!!

BRUNO
© Todos os direitos reservados