Sem limite

 

 

Como incrustada em onírica raiz

Que nutre o coração e o faz feliz

A saudade não tem limite nem hora

Apodera-se de nós, muito embora

 

Estejamos da vida descontentes,

Os sonhos germinam qual sementes

E estiolam qual fruto que maturou

Ao sol estival e ninguém retirou

 

E dos galhos da árvore fez seu leito

Alinhavando no horizonte seu crepúsculo

Qual ave, que migrando teve o peito

 

Trespassado por flecha tão certeira

Que caiu inerte, sem um músculo

Que pudesse amparar sua caveira !

 

São Paulo, 01/07/2013

Armando A. C. Garcia

 

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ARMANDO A. C. GARCIA
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