Namastê

É com as delongas que reverenciamos as pérolas do universo,
Dentre as pétalas sopradas pelos ventos dos nossos pensamentos.
Se a nossa alma pena por existir é porque o amor está no natural persistir.
Sim, os espíritos vagam por aí, por aqui – por toda parte.

Sem dúvida, o que habita em mim habita em você.
Porém, no destino do alvorecer amanhecemos em nós mesmos.
O que pulsa se permite, dentro das leis que nos consome e somos consumados:
Amamos e somos amados com ou sem misericórdia.

Somos o resultado daquilo que semeamos dentro de nós...
E quando conseguimos aflorar a verdade tudo deixa de ser uma mentira.
Assim multiplicamos os nossos caminhos enquanto nos dilaceramos.

Alguns pedaços de nós ficam para trás e deixamos de ser perversos com nós mesmos.
E neste viver pelas nossas reflexões vive um passado que não nos condena,
Porque nos constituímos em plenitude naquilo que nos tornamos.