A brisa suavizava o ambiente, purificando o meu ser.
Tudo conspirava para a paz se expandir.
Sua essência era completamente gelada, um sabor inconfundível, arrancando suspiros da minha alma. 
Na correria da vida moderna, o frescor de paz.
Uma luz no final do túnel, que nos guiava para o bem.
A minha alma como uma pena suavemente levitava.
A cada girar daquela roda humana, uma nova essência surreal era deixada no íntimo do meu ser.
No céu um sol irradiante, que tocava e curava todas as feridas do meu corpo.
Tudo passou... tudo se fez novo...a glória da arte se concretizou diante dos meus olhos.
Em versos seria impossível expressar o grandioso sentimento que se fazia presente no meu interior.
Após aquela rebentação dos sentimentos, a paz surgiu no vasto horizonte.
Invadindo a minha alma, rompendo com os limites do existir.
Como uma revolução, transformou o meu destino. 
Do íntimo do meu ser, a paz que surge como uma luz sem fim.
A magia daquela ciranda me fez sorrir, chorar, cantar, orar, poematizar, louvar...


Dhiogo J. Caetano
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