
Às voltas com os sonhos (velhos e queridos companheiros), nem sempre tão bons.
As vezes, negros ou acinzentados,
As vezes, pálidos e desbotados,
Nos mais esmaecidos tons
As vezes de uma brancura sem par,
Luzidia e irritante,
De uma clareza ofuscante
Que mal nos permite enxergar
As vezes à meia luz, difusa,
Penumbra suave e ofuscante
Sub-luminar, confortante
Mas que turva a visão confusa.
As vezes, nem sei aonde
Na escuridão completa.
Onde a visão, não penetra,
É la que a verdade se esconde.
E vive lá essa criatura esquecida,
caricatura da própria vida
Despida de toda vaidade.
No mais escuro canto do sonho.
Num nicho solitário e tristonho
É lá que se esconde a verdade
BRUNO 08 FEV 013 01:22
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