Dispenso a tal liberdade,
Que acorrenta o homem
À bebida às drogas,
ao sexo à moda
e até o libera para abortar .


Aquela que o algema e enjaula
No carro de luxo
E na mansão da praia
À luz de holofotes
Em noites de luar.

Anseio como as borboletas
Me vestir de flores,
Me perfumar de mel
E desfilar pro Sol
até o anoitecer.

Quem dera voar como os pássaros
sobre as cascatas 
riachos e matas
E ver toda grandeza 
de Deus criador.

Eu quero ter a liberdade
De sonhar meu sonhos
Escolher amigos
E todos os caminhos
Que vou percorrer.

Me deixem escrever meus versos
Todos sobre a areia
E correr descalço
Declamando ao vento
Sob o olhar do mar.

A mim basta escolher meu credo
Meu Senhor meu mestre
E com os seus anjos Ler seu Evangelho
Pra tê-lo como guia
Para o meu viver.

 

Maria Isabel Sartorio Santos
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