SONETO DA ETERNIDADE
Que me importas sofrer tantas agruras,
Se eu sei não mais terei você comigo,
Deixastes-me e partistes às alturas
Do destino fiseste-me um inimigo.
Que importas alimentar-me de saudades
Se a solidão é a companheira inseparável
Pois partistes, foi morar na eternidade
E no peito dói, esta dor irreparável.
Não me engano lá no céu, fez tua morada.
Junto aos anjos, jubilar-te ao paraíso.
Pois sei aqui te revestiu de bondade
Não me importo, sofro aqui o desalento.
Pois sei, me fez muito feliz, com seus carinhos.
E na lembrança por onde for iras comigo. JAKSON AGUIRRE
Jakson Aguirre
© Todos os direitos reservados
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