Do desejo o trono da condessa
Em abismos deliram os delírios
Nos delitos, bastilhas e martírios
Pecam pedantes pela pena espessa

Reminiscência! crente cabeça
Repousava para assemelhar lírios
Límpidos espaços de antigos brilhos
Espasmos, salmos, somente adormeça

Tantos diamantes manchou com gritos
As grinaldas geladas de granitos
Defloram estrofes outrora mortas

Preferiu do caos ser a princesa
A viver como nobre camponesa
No seu vil futuro só existem portas