Num encontro efêmero

Nossas roupas foram ao chão
Como as folhas das árvores
Em ventos fortes de verão.
Nossos corpos como ímã e ferro
Atraindo-se prontos a se consumir.
Tua boca passeando por meu corpo
Do jeito que você gosta
Onde você gosta
E meus gemidos estridentes
É denuncia do prazer proporcionado por ti.
E a cara que tu fazes
Querendo me devorar,
Com certeza não é de santa
É de tesão a ponto de se materializar.
E nas idas e vindas
Teu riso estampa o teu prazer,
Nossa fonte inunda nosso altar
É um instante mágico da vida
Que nós sabemos valorizar.