Por onde a Infancia?

 
Hoje peço licença a todos (as) para  transitar pela linha do tempo e relembrar o quão bom era ser criança... Naquele tempo o cantar dos pássaros pareciam ser diferente, o despertar da adolescência parecia ser diferente , tínhamos a inocências da criança somada a rebeldia da adolescência. Ser jovem então parecia ser mágico nossa imaginação ultrapassava qualquer limite porque nossas brincadeiras e rebeldias estimulavam o mundo das cores e da fantasia contidos no mais profundo do nosso eu, e nos tronavam jovens mais comprometido com o futuro, nos transformando, nos idosos de ontem, que souberam subtrair das experiências vividas a sabedoria necessária para estimular e formar seres humanos do futuro...
Hoje me pergunto o que há com nossas crianças, adolescentes e jovens a impressão que temos é que o mundo moderno criou novos mecanismos, novas patologias para denominar as energias contidas em nossas crianças, adolescentes e jovens e já muito cedo levá-los a engrenar a um mundo desconhecido, no qual as brincadeiras infantis deram lugar aos mais diversos espaços que não o “espaço” das ruas, das brincadeiras de mãe lata, pega-pega, esconde-esconde, paz, queimada, subidas infindáveis aos pés de arvores, invasão do terreno ao lado para usufruir do pomar do vizinho...
 Por onde andas os arranhões? Fruto dos mais variados tombos conseqüência das molecagens e travessuras que só a inocência infanto-juvenil pode compreender. A tecnologia inovou o mundo das invenções, mas até hoje não conseguiu superar o que sempre houve de mais simples que é a simplicidade de viver. Clamemos então pelo retorno do que é simples e livremos nossas crianças, adolescente e jovens   do que mais tememos um futuro, sem futuro...  Autora: Rosimeire Aparecida de Oliveira

Rosimeire
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