O Escudo de Guerra na Vida Selvagem

O Escudo de Guerra na Vida Selvagem


O escudo do guerreiro,
Caseiro,
Apoiado em musculosas patas
Ganha mobilidade nata no mundo natural e atua sem medida
Com vigor e desenvoltura nos combates pela vida
 
O escudo de guerra
Descerra,
Sem farpa e sem cortes no dorso animal
A casa que protege do golpe fatal da fúria selvagem
Uma fortaleza que emite às gerações a orgulhosa moção de coragem
 
A proteção forte,
Com sorte,
Na proporção de sua utilidade,
Acompanha o viajante para longa idade em quase infinitas trajetórias
Primado na defesa de sua réptil existência ao longo da História
 
Se o perigo abriga
Na vida,
O procurar da comida,
Protegido caminha na busca sem medida da necessidade incessante
Próprio dos lutadores leais e ditosos em marcha triunfante
 
Encouraçado transforma-se em tanque bélico
Colérico,
No instinto irresistível fadado a procriar
Dispara no afã do prêmio para lutar até o cansaço celebrar a vitória
Do efêmero momento em que surge o guerreiro pomposo e em glória
 
Com uma tração poderosa
Honrosa,
Movida a músculos potentes
Carrega a morada decente e a proteção por onde o acaso entender
Juntando alegrias e agruras de, como ser vivo, poder sobreviver

"O Escudo do Guerreiro, apoiado em musculosas patas, ganha mobilidade no mundo natural e atua com vigor nos combates pela vida". Poesia baseada no comportamento da tartaruga aquática...
(O Autor)

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Imagem: Vida Selvagem - O Escudo de Guerra
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Poesia elaborada em Aracaju-SE