Quando eu morrer..
Quem vai chorar por mim não sei,
Quem vai sentir a minha falta não sei,
Considerado como un animal no matadouro.
 
Quem ira ao meu funeral não sei
Os meus familiares, os meus amigos
Os meus adversários, os meus inimigos.
 
Alguns choram e os outros se alegrem
Menos um que não fará falta
Segundo os meus adversários
Quem estará a volta de mim.
 


Os que me odiaram,
Dirão menos um,
 Mais um inimigo que parte,
Mais uma batalha ganha,
Segundo os meus adversários.


A volta do meu enterro terá muita gente.
O meu desejo era que seja discreto,
Mas a consideração pelo outro,
O respeito pelo outro,
Obriga nos a estar presente.
 
As minhas memórias ficam para sempre.
Ninguém apagará a minha história.
Nunca fui popular,
Nunca fui politico,
Nunca fui figura publica,
Mas a minha volta houve gente humilde.
 
 Existem  os presos que visitei
Os doentes que visitei
Os sem abrigo que alimentei
Sentirão a  minha falta
As pessoas que estendi as mãos
Sentirão a minha falta.
 
A amizade que construí,
A inimizade que não desejei,
Ficará como um castelo na area, 
Que ficará destruida brevemente.


Acumulei riquezas..
Mas nada vai me acompanhar
Construí a casa mas ficara como Hotel
Construía Biblioteca,
Nenhum livro me acompanhara.
 
O meu enterro..
Escolhi ser incinerado
Para não deixar traços
Não Escolhi jazigo para não ser odiado
Alguém me diz que dentro do caixão
Ia me faltar o ar.


 
O meu enterro,
As minhas cinzas irão para o mar
Escolhi o mar para viver com os peixes
O meu sonho chegou ao fim
A vida tem um destino
Eu não choro,
A morte não é o fim
O principio de uma vida além.
 
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