Um Barulho Sinistro

 
 
 
Na vastidão da minha casa, um silêncio fecundava.
O meu ser, em introspecção relutava com a morbidez que se instalava.
O céu estava negro, raios, ventos germinava o aspecto crepuscular.
Misteriosamente um barulho sinistro veio me despertar daquele marasmo.
Comecei a procurar, o barulho se intensificada a cada momento.
Notei que o som partia da parte externa da casa.
Diante daquela escuridão...
 A curiosidade para saber, do que se tratava.
O sol havia desaparecido e o silêncio continuava.
Em meio as minhas roseiras negras, o som que entoava cada vez mais forte.
Logo avistei um pássaro negro, brilhante e com bico pontiagudo.
Era um bendito beija-flor.
Que bailava como um anjo.
O bater de suas asas produziam o sinistro barulho.
Uma visite inesperada que rompeu com aquele silêncio que se consumava.
Logo a chuva começou a cair trazendo a boa nova.
O bendito beija-flor partiu em direção do infinito céu do novo mundo.