Fingidas Juras



Relembrar das tuas fingidas juras

É aumentar inda mais a minha dor,

Tormento atroz, em minhas conjecturas

Tu, alheia aos males.  Puro desamor !


Consome as entranhas o mal definido

Coração solitário, a morrer sem ti,

Sangue fervendo nas veias *abstido

Ao célere ritmo d’asas do colibri.


E, perdido sem uma réstia de esperança

Sem uma luz que rasgue as trevas deste breu

Sinto que a sombra da tristeza avança


E eu, longe de ti, tu, que eras o meu céu

Perdido, perdi do mundo a confiança

Ao perder o amor que julgava ser meu !

   *reprimido


São Paulo, 22/02/2013

Armando A. C. Garcia


Visite meu blog:

http://brisadapoesia.blogspot.com

 

ARMANDO A. C. GARCIA
© Todos os direitos reservados