nos confins do Universo,
frio escuro e deserto,
 Feito um presságio sinistro
 
Me alimentando de mundos,
Vasto, silencioso e profundo
eu, simplesmente, existo
 
No meu núcleo a morte é certa,
Nem a luz se liberta,
nem eu posso ser visto.
 
 
Devorando luas e  quasares,
E sistemas solares,
Espreito na escuridão,,
 
Só deixo o vazio onde vago,
tudo em volta, sorvo e trago,
Com minha mortal atração
 
Minha órbita é solitária... triste,
Á minha sombra, nada existe,
Só morte e destruição.
 
 
Vago faminto e errante,
Numa busca incessante,
pela imensidão gelada
  
Devorando espaço e tempo,
em meu horizonte de eventos
A própria existência é tragada
 
 Meu abraço é tão forte,
que, tudo o que  eu trago, é a morte,
E tudo o que eu deixo, é o nada!
 
 
Esse sou eu!

BRUNO
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