Ele:
A todos, pra todos e de todos,
És Tu, o Soberano, ó Soberano,
Nada lhe aflige, nada lhe trairá sua Coroa,
Sua Glória é inextinguível, é incomensurável,
Quem O deterá?
Nada. E ninguém.
És General de Guerra,
Anfitrião da Festa,
Doçura de Mel,
Dono do Céu,
E o fel? Fora consumado.
Nós:
Tribulamos, falhamos,
Humanizamos tanto,
Que dentro do falso humano,
Perdeu-se o Eterno,
O belo, o elo,
O singelo, o sincero
Criador exponencial.
O que é mais difícil pra mim?
É descosturar esse meu frio coração,
Tão sem direção, pura contramão,
Ó Pai! Jorra nesta pedra fracamente vermelha,
O escarlate sangue,
Para que eu volte, para que eu ame,
O que menos sou: Humano,
O que menos amo: Humanos,
O que vivo negando: Tú,
O que menos anseio: Ser chamado.
Amado. Te procuro. Te acho. Obrigado.
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