RIDÍCULO E DOENTIO

 Ainda não consegui me acostumar com a sua falta 
o fato é que eu ainda preciso de você 
te dei adeus tão cedo 
por que você queria só sexo 
e o negocio tava ficando sério 
no começo eu tabém queria mas
você se tornou minha obcessão 
uma ´´droga´´ que eu precisava todos os dias 
uma sensação que eu precisava sentir a todo momento 
como oxigênio 
era desesperador mas ao mesmo tempo bom 
 
Eu pensava em você como um divertimento 
mas a medida que eu não achava ninguém que completasse o meu coração 
fui te querendo com mais força e me embriagando com o vinho dos teus labios 
 
Na despedida tu se mostrasse sensibilizada apesar de firme 
mas não a nada que podia ser feito 
tu ´´cuspiu´´ algumas palavras em meu rosto 
e eu fui com a ilusão de que podia te esquecer 
mas como esquecer algo tão intenso e caloros que embalava as minhas noites estreladas de verão? 
o impacto foi mais avassalador em mim 
e o missil da desgraça venho em cheio no meu peito 
fui feito em pedaços e em sangue 
tu não olhasse prara trás 
o que pode ser feito ? 
 
Ressucitei e bati a tua porta 
achei que você tinha a cura para a saudade 
e tu ainda riu das minhas palavras 
e por um momento eu achei que tinha 
mas quando você soube os sintomas tu ficastes totalmente indiferente 
e vi que não tinha mais amor em teus olhos 
e neles tinham cicatrizes de algo que já se apagou faz um tempo 
eu briguei com você 
como pode a minha marca ter sumido tão rapido ? 
era só sexo então? 
agora que percebi 
 
Eu sou um diabo ingenuo que acredita no bem 
tudo que você me disse enquanto se aconchegava no calor do meu corpo...
eu vi brilho em teus olhso ou foi ilusão? 
deve ter sido o reflexo dos meus olhos nos teus 
acho que você se apavorou com o tamanho da minha chama 
não é isso que eu quero-você pensava 
e eu acho que não percebi que eu fui longe demais 
o que ele tem que eu não tenho? 
tempo? 
há algo que conecta os dois 
essa paixão ridicula e doentia de que quando os dois briga eles se apaixonam mais 
acho que todo apaixonado e romantico é assim
ridiculo e doentio 

Sandro de Oliveira
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