Onde andará...

 

Onde andará meu amor,

O das promessas descumpridas

Meu amor, onde andará !

 

Fui por outro preterido]

Passei dias de amargura

Foi amor, nunca esquecido

 

Meu amor, onde andará.

Devaneios da juventude

Por certo, assim o dirá

 

Cada um com seu papel

Até Judas o cumpriu,

Uns trocam mel, pelo fel

 

Os caminhos percorridos

Certamente mostrarão

A transição dos sentidos

 

Conservo cheio de amor

O coração rejeitado

Para inundar de olor

 

As pedras que ela pisa

E ofuscar de beleza

O nome que a batiza

 

Com todo deslumbramento

Cobrirei ruas de flores

Nem que seja em pensamento

 

Neste singular desejo

Exótico por natureza

Ao meu, seu fado cotejo

 

Encantadora magia

Invadiu meu pensamento

Seu amor foi fantasia

 

O meu, eterno, infindável

Parece até mitologia

Este amor interminável

 

As sementes plantadas

Dentro do meu coração

O foram sempre regadas

 

Com o elixir do amor

Aquele que nunca fenece

E resiste ao clamor

 

É tão velha sua crença

Quão velho é este amor

Mesmo sem sua presença

 

É grandioso, de valor

Vai do zero ao infinito

A dosagem deste amor

 

Meu amor, onde andará.

Não vi mais sua presença

Porque será, porque será !

 

Onde andará, meu amor,

Meu amor, onde andará

Meu amor, onde andará...

 

São Paulo, 12/01/2013
Armando A. C. Garcia

 
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ARMANDO A. C. GARCIA
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