Depressão (Soneto de Ronaldo Russo e Andre Bruno)

 

Depressão...

 

Aquém pro derredor vê-se o poeta.

Num átimo em declive sente o frio

no Eu que oscila à sós e em desvario.

Na mente o pensamento, aguda seta:

 

A sua ausência já não inquieta,

pois, sendo nada, foi-se, assim, vazio...

Quem fez da vida grande desafio,

da morte, a redenção, oh! Fez completa.

 

Que ser desalentado, pobre e triste!

Porque a solidão tão mais o tinha

que menos lhe sorria a ansiada sorte”!

 

Martela sua mente, enfim, persiste

esse pensar letal e, ele, definha

à espera à toa, dela, a fútil morte.

 

  (Ronaldo Rhusso e Andre Bruno) 

Agradecendo ao Grande Poeta Ronaldo Russo!
BRUNO
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