PAINEIRA
 
 Paineira se tu falasses,
Nem sei o que iria dizer.
Sorriria das confidencias,
Ou deliciaria de prazer.
 
Quantas  juras de amor escutaste,
Quantos beijos sufocante tu viste.
Quantos segredos ouvira,
Quantos sonhos revelados.
 
Hoje tu vives sozinha,
Sem contempladores, abandonada.
Só houve o sussurro dos ventos,
Sente somente a  brisa da madrugada.
 
Não tem aqueles amante,
Românticos e apaixonados.
Declarando seus amores.
Muitos sonhando acordado.
 
O tempo passa depressa,
A vida vai esvaindo.
No decorrer dos dias,
Sentimos a vida sumindo.
 

VALDIR A. SILVA
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