Nestes sertões.

Ho! Sol porque me desdenhas assim?
Já não te basta me infringir tamanha sequidão?
Espero pelas lagrimas do céu, uma gota comovida,
mas só os teus espinhos crepitam sobre mim.
Desta janela em fornalha vejo minha desolação,
porque tudo é silencio neste imenso vazio.
A chuva coitada chora ressentida,
ela desatina por não poder molhar este chão.
Sinto sufocar minha vida, esta terra tão sofrida...
Que resiste mesmo diante de tanta sofreguidão.
                                                         [tanta solidão...

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Jose Aparecido Botacini
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