Pelo perfeito de nós, qualquer lágrima
valia no silêncio das reflexões.
E pelo imperfeito, toda lágrima caída aos
desapegos de abismos.
No que couber a mim, não julgues
o que não fui. Somente o que não
quis ser sendo. Nem por essa queda,
nem dessa quase fúria domada,
à espera de cicatrizes.
Saiba, quão de profundo
me é caro, o esgarçar severo
em tessitura do nós, daquilo que fomos.
Que de amparos e reparos em cadeia,
atravessamos até a colisão da procura.
Morreu alguma coisa, bem o sei. Talvez ainda
morra em teus braços, sem o poder do
teu socorro. Sem que possas restituir,
pelas pedras do nosso chão,
naquelas hipóteses da ígnea centelha.
Não importa se foram
dias e noites sem um amanhecer.
Afinal gravitávamos em torno de crepúsculos.
Somos então isso que ficou,
daqueles impulsos, em saltos do nunca.
Ainda sem o mínimo eco da explicação,
de uma vã pergunta que seja.
Todas pontualmente . . . sem respostas !!!!!!!!!!!
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