Crer que lá, após confins infernais  brilha infinita luz,
Arquitetar longa caminhada carregando microcosmos em cada célula
Ultrapassando no espaço curvo do universo
Enormes  e extravagantes formações galácticas
 
 
Viajar pelo macrocosmo de extrema irrealidade
Em que eu, tu, eles, vão ao encalço de estrelas pulsantes
Perdidas entre esteroides, cefeídas, buracos negros e sóis
De um universo formado segundo  teorias e teorias suplantadas
 
 
Haverá céu, anti matéria, décima dimensão
Para onde caminhamos céleres em duvida insaciável?
Tentando entender a dádiva de eternamente ser
Onde o transitório que conhecemos é-nos  obrigatório na parca existência?
 
 
E é assim, combinando elementos, bactérias, vírus e outros tais
De olhos arregalados, mãos tensas, equilíbrio eletrolítico em polvorosa
Passamos, como ilusão de ótica em vulgar caleidoscópio
Por um hábil conjunto de sintomas, a síndrome da vida
               
 

BUENO
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