Meus olhos são como janelas
Que investigam o mundo
Veem a face de todas as coisas
E as metades da metade de tudo.
Enxergam por transparências
Penetram na alma e nos porões
Captam a sensibilidade da luz
Divisam no escuro a morbidez a sensatez e as sensações.
Contemplam a beleza das cores
Dos horrores e dos vitrais
Refletem as imagens sinuosas
Da natureza, do dorso, da miséria e do mais.
Fulminam os maus olhares
Cativam o teu olhar
Espelham o céu e o beijo
No reflexo anil do mar.
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Gilmar Silva
© Todos os direitos reservados
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