Falta um abraço.
O olhar puro, sincero e zeloso,
O café na mesa da cozinha,
Meia toalha e um bolo gostoso.
A prosa descontraída,
O Causo longo e bem contado,
Interpretado com cuidado,
Pelo contador graduado.
Um café coado na hora,
Sem açúcar é fato,
E o cheiro do tabaco,
Invade o Ato.
Era sempre assim,
Com todo mundo,
É  evidente que
Do Presidente ao moribundo.
Mas o café acabou,
  O cachimbo apagou,
O cheiro ficou,
E meu velho mudou.
Semeou a simplicidade,
Brotou a verdade,
Desabrochou a cumplicidade,
Na prole: a saudade...
( Lucas de Toledo Cesar)

 

LUCAS DE TOLEDO CESAR
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