UMA POESIA CONFUSA.

 UMA POESIA CONFUSA.
 
Hoje quero escrever sem arte,                
sem artimanha. 
Vou moldar todo o verso,
numa façanha,
sem intrujice,
nem trapaça.
Será uma poesia confusa,
cheia de maluquice,
bagunça e imaginação.
Sem explicação certa
e sem minha lucidez acida.
Com uma dose de subterfúgio,
cheia de rodeios e anseios.
Será uma poesia sem sentido.
Toda esta confusão tem explicação.
Esta poesia tem uma certa tensão,
ela treme,
gela
palpita.
Ela tem emoção
E esta cheia de ilusão
E foi feita só para te conquistar.

Para te dizer: "te voglio bene!" 
Madalena
Janeiro / 2011.