Simplesmente poemas.

Simplesmente poemas.

Um dia quiz ser poeta ou talvéz um Cantador, e nas andanças pela vida que percebi que somos Apenas um homem

pisando nas Estradas de janeiro vestido de Tunica de Vento.

Então, porque não registrar na Página da vida marcada no corpo e na alma como uma Tatuagem?

Porque não plantar flores de algodão tão brancas que exalam o Perfume de flores de Ácacias na Trilha por onde passo?

semeando o Canto do Vento, o Canto da Cigarra, viva na Lembrança que indaga sem descanço, Porque os Sinos Tocam?

Talvez o Vento Traga Resposta... e surja um novo Recomeço, ai rumarei Rumo a caminho do Sol., nas claras manhãs de Setembro, sem Medo de encontrar o Caminho, Sosinho, deixarei o céu Noturno que ilumina minha Vidraça Antiga.

E como uma Música, voarei com mil Pipas Coloridas que encanta a Criança na Vitrine multi cores.

Sou e serei sempre um Arauto Trovador o Canto da Cidade gravada na Tela dos meus Sonhos, e quando a noite chegar

e o céu pontilhar de estrelas, ouvirei o Silêncio de Um Coração Vazio como o Viajante que na sombra descança sob

ipês floridos na velha Estação. Não guardarei mágoas em meio a Tarde Molhada.,A Chuva passará e o Bem Te Vi

pousara nos ramos da madrugada. Em sua Inocência, cantara sua Súplica ao Sonho de Um Poeta, pedindo versos para

Vivi, renascera a Jardineira, livre da Solidão buscando Sorte, Reflexões, feito um Trovador.

Enaltecendo a Natureza nas Quatro Estações, onde plantarei Rosas de Abril, na terra fresca molhada para alegrar

o Filho da Rua que se esconde no Espelho nos Retalhos da Vida. Pintarei na Linha do Tempo a lua e a Casa Amarela

esquecida no Silêncio da Pedra entre a Paineira com suas flores Rosas que atravessam a sombra da tarde.

Deixarei no vento a Palavra, e Menina de Trança, assim terminarei minha Busca, ficarei só no Pensamento, a Saudade,

e uma Lacuna, na alma do Poeta da Ruas.

CRISTIANE CORADI.

poema construidos com titúlos de minhas poesias.
cris coradi
© Todos os direitos reservados