Sinto o conforto de ímpar avanço,
Árvore plena de paz e bonança;
Bênção perene de amor e esperança
A quem deseja um perfeito remanso.
Dia que D’us separou pro descanso,
Onde deixou digital qual herança
Do Seu exemplo que hoje me alcança
Oh! Descansou também Ele, afianço!
Se não se cansa por que descansou?
Eis que não pede se nunca cumpriu!
Não é tremendo Esse D’us que fruiu
Halo suave de pausa que armou
O refrigério que eterno tornou?
Riam, ó povos, findou labor vil!

Acróstico num Soneto Monostrófico em Gaita Galega.


Ronaldo Rhusso

Gaita Galega ou Moinheira é o verso Decassílabo com tônicas obrigatórias nas 4ª, 7ª e 10ª sílabas poéticas (tônicas).
No caso acima foi utilizada essa versificação num Soneto Acróstico (Do gr. akrostichís, ídos, pelo fr. acrostiche) e Monostrófico (uma só Estrofe) em homenagem ao Dia que D'us, em Sua augusta sabedoria, separou para que o ser humano cessasse a obra servil e/ou rotineira, descansando assim de todo labor, preocupação rotineira... A saber o 7º Dia!