A mente vazia
Deixa inerte o corpo,
Que não responde a comandos
E se prostra perante o vazio.
A força da caneta,
A espremer a inércia,
Busca no latim chulo
Qualquer princípio de reação.
Da minha janela não passa nada;
Só gente desinteressante num vai e vem despótico,
E sem tabacaria a mirar.
No final do dia um acalento;
O bonito pôr do sol vermelho,
Mesmice diaba dum novo (mesmo) ciclo.
São Paulo.
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