Eu vejo tudo e anseio a morte da maldade
que existe em mim, ó D'us, e em meu irmão, perdoa!
Tudo é tão claro, ó Pai, e muito me atordoa,
embora eu ame o bem que é a liberdade...
Por que nos damos, Pai, com força à brevidade,
quando podemos mais, embora muito doa
buscar o bem que no futuro galardoa
e nos transporta, enfim, pro alvo: a Eternidade?
Suplico ajuda a mim e a cada filho teu
que luta contra o eu e contra as tentações,
mas, eis, pratica o mal na mente e nas ações.
Eu sei: quem não amou em si mesmo bateu!
Oh! cada vez aumenta o que se diz ateu
e só porque ainda é noite em corações...
Ronaldo Rhusso
O texto acima está em versos Alexandrinos, embora eu não goste de classificar tal formato como Soneto. Ele está num falso ritmo hexâmetro iâmico.
Resposta em Soneto a um texto do excelente poeta Vinícius Garcia!
Empatizando...
'Té na destruição há Poesia...
Ó D'us! mudai-nos, pois mudamos tudo!
Mudamos e quebramos... Hei-me mudo...
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Ó D'us! o fazem plena luz do dia...
Vai ver agora, então, a alegria
há de ser forte qual escuro escudo
ou sou um tolo e muito mais me iludo.
Eu sei é que há alma arredia...
Os olhos do poeta entristeceram
ao ver o pó subindo e a dor baixando
e os homens fortes, juntos, derrubando...
O tal progresso e o novo aconteceram,
mas o Vinícius viu que esqueceram
que um dia ali o amor foi mais que brando...
Ronaldo Rhusso
RONALDO RHUSSO
© Todos os direitos reservados
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