Fico aqui relembrando a minha amada
e os meus olhos marejam de alegria!
Vou tentando conter a euforia
de olhar para Ela transformada!
 
Como dói vê-la, assim, desanimada!
Suas cores tão distantes dO que cria...
Fosse eu nada disso entenderia!
Como pode estar tanto deformada?
 
Quereria não vê-la  nessa cena,
envolvida em sorver esgoto imundo:
o restolho e as sobras do vil mundo...
 
Que jamais respondesse ao Mal que acena
a você que nem vê que ele encena
com o fim de afundá-la em vil submundo...
 
Ronaldo Rhusso
 
 

Soneto Decassílabo em Martelo Agalopado... Tônicas 3a, 6a, 10a...