PAR CONSTANTE

 PAR CONSTANTE...
(Fcº Assis)
Dia doze... uma festa... era o mês de junho e prazenteiro,
À festa da minha vida... a noite azul, brilhante...
Chegaste, e eu fui teu par – (fui o teu par primeiro)...
Dançamos... (como é bom lembrar aquele instante!).

Tu, tão linda! Nem sei... eu, feliz, petulante...
Um pouco petulante, sim, mas cavalheiro...
Dançamos toda a noite... e fui teu par constante,
Nem só teu par constante, eu fui teu par primeiro...

Quantas coisas te disse... e assim, juntos, os dois
Com os meus olhos nos teus, afinal quem diria
O mundo que ainda estava por surgir depois?!

Quem diria, ao nos ver, talvez naquele instante,
Que o nosso par feliz, constante àquele dia,
Seria a vida inteira e sempre um par constante?!

FRANCISCO DE ASSIS SILVA
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